Quando procurava um arquivo numa pasta no seu computador, Marlene Orjuela acabou exibindo um vídeo de um portador de nanismo dançando ao som de uma música enquanto segurava uma garrafa de bebida alcoólica.
O clima piorou após novo erro de Marlene na escolha de arquivo: desta vez foi o vídeo de uma mulher nua, com imagem alterada por inteligência artificial, exibindo-se para uma câmera. A nova gafe provocou risos no tribunal.
O que a promotora queria mostrar era uma série de conversas telefônicas gravadas do celular de um assessor do ex-presidente.
“Meritíssimo, minhas desculpas. Queríamos mostrar tudo o que nos havia sido enviado, mas não previmos que isso aconteceria”, desculpou-se Marlene com um sorriso amarelo.
Uribe, de 72 anos, está sendo julgado por suborno de testemunhas em processos criminais e fraude processual. O ex-presidente permaneceu impassível enquanto os vídeos errados eram exibidos durante a sessão.
Uribe — que foi presidente da Colômbia entre 2002 e 2010 — pode pegar até 12 anos de prisão se for considerado culpado de suborno, além de oito anos por fraude processual.
TNH1
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