O Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) aprovou no dia 18 de julho uma resolução destacando a importância da luta contra o extremismo de direita e o neoliberalismo. Este documento, aprovado após 18 meses do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, enfatiza a consolidação de políticas voltadas à reconstrução do país e à recuperação de direitos e soberania.
A resolução do PT apoia a proposta do presidente Lula de construir um movimento internacional de países e partidos do Campo Democrático para conter o avanço do extremismo direitista no mundo. O documento também endossa a agenda diplomática brasileira de buscar consensos em prol de um mundo mais multipolar, destacando a combinação da defesa da democracia com a luta contra o neoliberalismo e a defesa da soberania nacional.
Conquistas Econômicas e Sociais
O PT ressaltou diversas conquistas econômicas e sociais alcançadas desde o início do atual mandato de Lula, evidenciando os esforços do governo em prol da melhoria da qualidade de vida da população. Entre os principais destaques, estão:
- Aumento do Salário Mínimo: Pelo segundo ano consecutivo, o salário mínimo subiu acima da inflação, resultando em um aumento significativo da renda média per capita, que cresceu 11,5% em 2023.
- Controle da Inflação: A inflação, que atingiu dois dígitos em 2022, está agora sob controle, dentro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional, mantendo-se na casa dos 4%.
- Redução do Desemprego: O Brasil registra a menor taxa de desemprego em 10 anos (7,1%), com um recorde de 101,3 milhões de pessoas empregadas. Mais de 2,5 milhões de novos empregos foram criados nos últimos 18 meses.
- Combate à Fome: Em 18 meses, 24 milhões de brasileiros foram resgatados da insegurança alimentar, refletindo os esforços do governo em combater a fome.
A resolução também destaca avanços importantes nas políticas de igualdade e inclusão:
- Lei de Igualdade Salarial: A lei, que visa corrigir injustiças históricas contra as mulheres, tem mostrado avanços significativos, com os primeiros relatórios indicando uma redução nas desigualdades salariais.
- Nova Lei de Cotas: Completando dez anos, a lei foi ampliada para incluir populações indígenas e quilombolas, além de aumentar a reserva de vagas em concursos públicos para 30%.
O documento celebra o desempenho positivo da economia brasileira:
- Crescimento do PIB: O PIB do Brasil está em constante revisão para cima, com projeções apontando um crescimento de 2,5% em 2024. O país voltou a figurar entre as 10 maiores economias do mundo, com o FMI projetando a oitava posição para o Brasil.
- Exportações e Negócios: O Brasil continua batendo recordes de exportações, com 165 novos mercados abertos para produtos nacionais. Entre janeiro e junho, o país abriu 1,43 milhão de pequenos negócios.
Apesar das conquistas, a resolução destaca os desafios ainda presentes e a necessidade de avançar em várias frentes:
- Reforma Tributária: O PT enfatiza a necessidade de uma reforma tributária que onere mais os super-ricos e alivie a carga tributária sobre a população de baixa renda. A isenção de impostos para quem recebe até dois salários mínimos a partir de 2025 é um passo nessa direção.
- Defesa da Democracia e dos Direitos Sociais: A resolução aponta a importância de defender os pisos constitucionais da saúde e da educação, assim como a política de valorização do salário mínimo, como pilares fundamentais para a construção de um Brasil mais justo e igualitário.
No cenário internacional, o PT condena veementemente o genocídio promovido por Israel contra o povo palestino e apoia os pedidos do presidente Lula por um cessar-fogo imediato na região.
O documento também aborda a estratégia do partido para as eleições municipais deste ano, destacando a importância de fortalecer candidaturas nas capitais e principais cidades do país, com o objetivo de derrotar o bolsonarismo e ampliar a representação progressista.
A resolução aprovada pelo Diretório Nacional do PT reafirma o compromisso do partido com a defesa da democracia, a luta contra o neoliberalismo e o extremismo de direita, e a construção de um Brasil mais justo, soberano e inclusivo.
Redação com Brasil 247