O TRE/AL explica que a organização e logística da eleição é a mesma dos demais municípios com mais de um candidato, tendo que ser respeitados prazos e toda a legislação eleitoral, especialmente na propaganda.

“Para quem organiza a eleição, nada muda. Precisamos observar os prazos e manter a fiscalização de todos os atos de campanha. Ao fim, o candidato será eleito se tiver um voto válido e respeitar as regras”, explicou o presidente do TRE/AL, desembargador Klever Rêgo Loureiro.

O TRE explica, ainda, que votos nulos e brancos não anulam eleição e são considerados apenas para fins estatísticos. “A principal dúvida recorrente é se mais de 50% dos eleitores anularem o voto, a eleição é anulada. A resposta é não. Isso porque votos brancos e nulos são descartados e apenas servem para fins estatísticos”, pontuou o presidente do Tribunal.

No caso dos municípios com apenas um candidato, por exemplo, mesmo que a maioria dos eleitores vote nulo ou branco, se apenas um voto for contabilizado como válido, o candidato é eleito. Como não interferem no resultado da eleição, a consequência de quem votar branco e nulo é que haverá uma diminuição dos votos válidos e, consequentemente, haverá um reflexo na fórmula do Quociente Eleitoral (QE) e Quociente Partidário (QP), mas sem que isso favoreça nenhuma candidatura.

Estatísticas do eleitorado

Em Branquinha, município onde apenas o candidato Neno Freitas (MDB) está registrado como candidato a prefeito, 9.547 eleitores estão aptos a votar. Já em Cacimbinhas, que tem o candidato único Vaval Wanderley (MDB) concorrendo, 8.896 eleitores estão aptos. Em Jaramataia, 5.247 eleitores poderão votar e o único candidato registrado é Ricardo Paranhos (MDB). O candidato André Almeida (MDB) é o único concorrendo ao cargo de prefeito em Mar Vermelho, que tem 3.643 eleitores aptos.

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