Blog do Tiago Barbosa
A atitude corajosa de Glauber Braga contra a facção fascista usada como pitbull da burguesia – sob conivência da mídia – deve ser louvada e apoiada.
O extremismo sobrevive à base da covardia e da tolerância – a ausência de reação tomada como aval para novas investidas bandidas.
A omissão das forças repressivas e a naturalização feita por um jornalismo amoral insuflaram, por anos, a conduta marginal dessa escória contra a democracia e os brasileiros.
Sem freios, limites ou contenção, essa facção invadiu escolas, tumultuou hospitais, hostilizou professores, xingou deputados e, de prêmio, ganhou coluna até em jornal para vomitar contra o país.
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Membro da gangue tentou fazer das mulheres vítimas da guerra um alvo para predação sexual e outra cria do bando defendeu a existência de partido nazista.
A atuação do grupo cerceia a liberdade de docência, debocha da luta antirracista, ridiculariza as causas populares, expõe ao risco crianças e adolescentes, emburrece, brutaliza e distorce a convivência civilizada.
Exercita a misoginia com ataque a mulheres em posições de poder ou vulnerabilidade para fingir atitudes morais enquanto acolhe membros ligados à pedofilia e a crimes de gênero.
Não por acaso orbita o lixo bolsonarista por identificação existencial, política e social – o caldo de chorume no núcleo dos retrocessos e da debacle brasileira de anos recentes.
A insurgência contra essa laia é um dever coletivo para sanear o Brasil, semear um futuro sem fascismos e emparedar uma “elite” de ricos habituados a recrutar farrapos humanos para sujar a política e insultar a dignidade nacional.
A reação de Glauber desenha a metáfora ideal do tratamento a essa ralé: coragem, altivez e pé na bunda.
Redação com Brasil 247
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