Por: Lucas Barreiros
Neste domingo (19) o Hamas liberou as três primeiras reféns israelenses após o acordo de cessar-fogo com Israel na Faixa de Gaza entrar em vigor. Para o resgate, foram acionados agentes da Cruz Vermelha, principal instituição de ajuda humanitária do mundo.
Presente na região desde 1967, o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) fortaleceu os esforços para ajudar e proteger os afetados pela violência extrema em 2023. A medida envolveu a entrega de alimentos essenciais, acesso à água limpa, cuidados médicos fundamentais e a promoção da dignidade humana em áreas afetadas por conflitos armados.
A Cruz Vermelha é uma instituição humanitária internacional que não possui uma vinculação estatal. Ela se faz presente atuando na defesa de pessoas que vivem em situação de vulnerabilidade por conta de conflitos armados. A instituição tem como objetivo fornecer auxílio, ajudando a garantir a proteção das pessoas e a minimizar o sofrimento causado pelas guerras.
Estruturando-se em três diferentes organizações, existem também o Movimento Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho. A instituição surgiu em 1863.
Acordo de cessar-fogo
Após 15 meses de conflito e quase 47 mil mortos, o cessar-fogo na Faixa de Gaza entrou em vigor neste domingo (19), às 11h15 do horário local (6h15 do horário de Brasília).
O Gabinete do primeiro-ministro israelense confirmou a informação em comunicado, onde também compartilhou a lista dos 33 reféns que serão libertos pelo grupo extremista Hamas como parte da primeira fase do acordo de cessar-fogo.
A trégua de hoje teve um atraso de quase três horas após o Hamas adiar a entrega dos nomes de três reféns que serão liberados para Israel por razões “técnicas”.
Atendimentos da CV
O site do movimento tem números atualizados até 2022. O portal indica que até aquele ano, mais de 6 milhões de pessoas receberam alimento com a ajuda da CV.
Além disso, o portal também indica que os trabalhos garantiram água limpa para 53 milhões. A Cruz Vermelha também afirma que até 2022, ajudou 957 pessoas a reencontrarem suas famílias, sendo 866 crianças.
E que melhorou o acesso à saúde para 31 milhões de pessoas por meio da ajuda a 1,4 centros médicos.
Redação com IG/ Último Segundo
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