Em entrevista ao ‘Bom dia Rio’, da TV Globo, ele reforçou que as imagens do crime ainda estão sendo analisadas pela Corregedoria. “Não é ensinado isso nos nossos bancos escolares, nos nossos centros de treinamento. A abordagem daquela forma, numa manifestação, não é feita daquela forma. Completamente equivocada a abordagem do policial”, admitiu o secretário.
A vítima participava de um protesto de moradores contra a atuação policial na Maré. Ele foi baleado na barriga e encaminhado por familiares ao Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha, também na Zona Norte, mas já chegou morto à unidade. O par de chinelos e o boné de Jefferson foram deixados no local onde ele foi baleado ao lado de uma poça de sangue. O policial foi embora sem prestar socorro.
PM preso em flagrante
Após a morte, o policial militar Eduardo Gomes dos Reis, lotado no 22º BPM (Maré) foi conduzido à 1ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar (DPJM), onde prestou depoimento e foi e preso em flagrante pelo crime. Sua arma e sua câmera operacional portátil, que estava na sua farda no momento em que atirou no jovem, foram recolhidas e disponibilizadas para a investigação. Ele foi encaminhado para a Unidade Prisional da Corporação, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio.
Em nota, a PM destacou que instaurou um Inquérito Policial Militar (IPM), por meio da Corregedoria Geral, para esclarecer as circunstâncias do fato. O agente chegou a prestar depoimento na Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), mas o caso ficou a cargo da Justiça Militar.