Cecília Calado/Ascom Seduc
No dia 08 de março, comemora-se o Dia Internacional da Mulher, uma data que celebra a conquista por direitos e a luta contra a desigualdade de gênero. A Secretaria de Estado da Educação (Seduc) reforça a ideia de que lugar de mulher é onde ela quiser, e, nesta segunda reportagem da série especial em comemoração à data, conta a história de vida de três servidoras da pasta.
São trajetórias marcadas pelo amor à Educação e ao Serviço Público e pela constante busca de transformar vidas por meio do conhecimento e do incentivo ao despertar de potenciais.
Vocação para o magistério
Professora de língua portuguesa, Rosemeire Cansanção já era educadora antes mesmo de segurar um diploma. “As brincadeiras que eu mais gostava quando criança envolviam a docência, eu já me reconhecia como professora. Por isso, decidi cursar Letras e Pedagogia”, relata.
Atualmente, ela atua nas escolas estaduais Princesa Isabel e Nossa Senhora do Bom Conselho, em Maceió, e destaca que ser mulher e mãe são peças fundamentais no exercício da sua profissão. “Ser mulher e mãe me ajuda bastante no acolhimento dos estudantes com que lido todos os dias. Sinto que nós mulheres fortalecemos ainda mais as relações e proporcionamos um olhar mais humanizado”, afirma Rosemeire.
E para aperfeiçoar e transmitir o conhecimento de maneira não só formativa, mas também didática e acolhedora, a professora ainda se especializou em Psicopedagogia. “Ensinar é sinônimo de missão e transformação. Logo, quem ensina, semeia, impulsiona e modifica”, reforça ela.
Influenciar e acolher outras mulheres
Luzia da Conceição é chefe da Rede da 5ª Gerência Especial de Educação (GEE), em Arapiraca. Profissional com vasta atuação no Agreste alagoano, já acumula 29 anos na educação. Segundo ela, sua maior satisfação trabalhando na educação é ser inspiração e exemplo para outras mulheres. “Como gestora da Rede, eu me sinto extremamente realizada, porque tenho a oportunidade de incentivar outras mulheres. Tenho estimulado muitas mães a voltarem a trabalhar ou as merendeiras, por exemplo, terminarem seus estudos”, destaca ela.
Para a professora, contribuir para educação de crianças, jovens e adultos é motivo de orgulho e a realização de um sonho. “Sonhava ser professora desde criança e estar realizando isso há 29 anos, tendo passado por diversas funções, é sinônimo de dever cumprido. Cumpri minha função social no mundo”, avalia Luzia.
Da máquina para o digital
Já Risete Nepomuceno de Magalhães é uma das servidoras mais antigas da Seduc. A técnica em contabilidade acumula 42 anos na Superintendência de Finanças e Contabilidade do órgão e presenciou de perto a transição da Seduc para o mundo digital. “Estou aqui desde a época da máquina de escrever, onde todos os processos eram registrados em papéis e tínhamos um cuidado enorme com estes documentos. Com o avanço da tecnologia, a Seduc passou pela mudança para o mundo digital e tivemos que fazer cursos para aprender a lidar com os processos de forma online, por exemplo. Aprendi bastante nessa fase”, relembra ela.
Para Risete, a Seduc representa a sua trajetória de vida. “A Seduc é uma casa para mim, foi a instituição que acompanhou todas as minhas fases. Fiz amizades valiosas aqui, e, hoje, venho repassando o meu conhecimento para os que estão chegando. O que vale a pena é isso, repassar o que sabe”, enfatiza.
Durante esses 42 anos, Risete também assumiu cargos comissionados, de gestão e diretoria. Agora, ela aguarda o momento da aposentadoria com sentimento de dever cumprido. “Fiz tudo o que estava ao meu alcance com dedicação e amor ao que faço e, principalmente, pela educação”, declara.
Redação com Agência Alagoas