✨ Por Dafne Ashton
Em entrevista ao Boa Noite 247, João Cezar de Castro Rocha afirmou que Silas Malafaia não deve mais ser tratado como pastor. O professor da UERJ, escritor, historiador, enxadrista e docente de literatura comparada propôs que “nós não mais nos refiramos, em nenhuma circunstância, a Silas Malafaia como pastor Silas ou como líder religioso”.
Para João Cezar, a atuação de Malafaia é estritamente política e não pode ser confundida com atividade religiosa. Segundo ele, “Silas Malafaia não é um líder religioso, ele é um líder oportunista que adultera o repertório bíblico de maneira consciente para manipular fiéis e obter ganho político”. O professor argumenta que a própria conduta do líder da ADVEC já deixou isso evidente, especialmente após a polêmica sobre o pagamento de um trio elétrico para manifestação.
Com base nesse episódio, o professor sustenta que é necessário rever a forma como Malafaia é tratado no debate público. “O Silas Malafaia não pode ser tratado como líder religioso. O comportamento dele é de um agente político que utiliza a Bíblia para fins de manipulação”, disse. Ele acrescenta que “é indispensável que pelo menos o campo progressista retire deste cidadão o título de pastor, pois ele desonra a fé evangélica”.
Na avaliação de João Cezar, reconhecer o caráter político da atuação de Malafaia é fundamental para separar fé e disputa eleitoral. Ao final, reforçou que “chegou a hora de nós termos coragem de dizer as coisas no espaço público, como devem ser ditas antes que seja tarde”. Assista:
✨ Redação com Brasil 247
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