Jéssica de Andrade Vieira, de 26 anos, que morreu, de acordo com relatos de testemunhas, após inalar spray de primeira durante a passagem de um bloco de Carnaval no município de Taquarana, na madrugada do último domingo (2), tinha histórico de problemas cardíacos. É o que revelam familiares ouvidos pelo repórter Everton Luiz, da Gazeta FM Arapiraca.
Obtido pela reportagem, o atestado de óbito revela que a causa da morte da mulher foi tamponamento cardíaco, causado por uma energia de ordem biodinâmica. O tamponamento do coração se trata de um acúmulo de sangue ou outro líquido no espaço entre as duas camadas do pericárdio.
Na prática, é uma emergência cardiológica que pode ter consequências drásticas – inclusive a morte.
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Eles acrescentaram que Jéssica sofria de problemas cardíacos, o que pode ter agravado seu estado de saúde. Após o episódio, ela foi levada para casa e, em seguida, ao posto de saúde local, mas não resistiu.
Segundo alguns foliões relataram nas redes sociais, o spray teria sido utilizado durante o evento por seguranças privados contratados para o evento. Outros relatos, no entanto, sugerem que a Polícia Militar teria usado a substância para dispersar a multidão e controlar foliões envolvidos em brigas.
A irmã da vítima contou que estavam no local, quando passaram alguns policiais. Em seguida, algumas pessoas começaram a tossir e Jéssica passou mal, sendo levada para casa pelos próprios parentes.
“Ela não estava bebendo, nem chegou a dançar direito. Aí passaram alguns policiais e a gente começou a tossir. Ela começou a passar mal e toda gelada, suando, tossindo. Levamos ela para casa e ela piorou, ficou gritando, dizendo que estava morrendo, sem conseguir respirar. Chamamos a ambulância e levaram ela para a UPA”, contou Jecyelle.
Conforme Jecyelle, na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) a equipe médica relatou que ela não tinha sido a primeira pessoa a chegar passando na unidade devido ao uso do spray de pimenta.
A assessoria do Instituto Médico Legal (IML) afirmou que aguarda o exame de necropsia para identificar oficialmente a vítima e as causas da morte.
A reportagem tenta contato com a assessoria da Prefeitura de Taquarana e também da Polícia Militar para um posicionamento acerca do ocorrido.
A família aguarda a liberação do corpo para o sepultamento, que será realizado no Bairro Planalto, em Arapiraca. Jéssica deixa um filho de 11 anos.
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