Por: Tatianne Brandão e Priscilla Espíndola
As tropas federais que vão reforçar a segurança em cidades do interior de Alagoas embarcaram, na manhã deste sábado (5). Ao todo, 554 militares do 59° Batalhão de Infantaria Motorizado foram empregados na operação após deferimento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O entendimento é de que há risco de interferência no livre exercício do voto das eleitoras e dos eleitores, e de instabilidade no processo de votação e apuração dos resultados.
Até o momento, os ministros do TSE aprovaram o envio das tropas federais para Chã Preta, Campo Alegre, Estrela de Alagoas, Marechal Deodoro, Maribondo, Roteiro e Teotônio Vilela, Limoeiro de Anadia e Junqueiro.
O retorno das tropas está previsto para segunda-feira (07).
Apesar de ainda não haver decisão do TSE, as tropas foram enviadas para São Luís do Quitunde, Barra de Santo Antônio, Paripueira, Maravilha, Lagoa da Canoa e Taquarana.
“O Exército Brasileiro está sendo empregado em 14 municípios no estado de Alagoas, na garantia da votação e apuração da eleição 2024. Nas últimas semanas, as atividades foram dedicadas a essa preparação, nós tivemos o reforço de tropas vindas de Feira de Santana (BA), totalizando mais 550 militares empregados nessa operação. No dia de hoje, os militares estão partindo, visando ao emprego no propósito de servir à sociedade alagoana”, afirma o coronel Adelmo de Sousa Carvalho Filho, comandante do 59º Batalhão de Infantaria Motorizado.
Sobre os municípios que ainda aguardam deferimento do TSE e outros que possam ser aprovados de última hora, o comandante disse que as tropas estão prontas para atender a demanda.
“Nossa tropa vai ocupar bases próximas a esses municípios e, uma vez tendo essa aprovação pelo TRE, e, posteriormente, TSE, a gente recebe essa ordem no Ministério da Defesa, via cadeia de comando, e também temos condições de enviar tropas para esses municípios”, ressaltou.
“Nosso emprego é baseado na legalidade e imparcialidade visando ao envio das tropas para garantia da votação e apuração. Junto aos juízes eleitorais nós temos o oficial de ligação fazendo a ponte entre o magistrado e a tropa que vai atuar, caso seja necessário”, completou o comandante.
O presidente do TRE, desembargador Klever Loureiro, explicou que houve necessidade do deferimento do reforço federal em alguns municípios, em razão do risco de interferência no livre exercício do voto dos eleitores e de instabilidade no processo de votação e apuração dos resultados.
Redação com Gazeta web