Anadia/AL

18 de junho de 2025

Anadia/AL, 18 de junho de 2025

Último grupo de políticos brasileiros que estava em Israel deixou o país pela Jordânia, diz Itamaraty

Grupo com 27 integrantes recebeu autorização para cruzar a fronteira terrestre e retornar ao Brasil em voos comerciais

ABN - Alagoas Brasil Noticias

Em 18 de junho de 2025

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Foto: Reprodução

O Ministério das Relações Exteriores confirmou nesta quarta-feira (18) que o último grupo de autoridades e políticos brasileiros que ainda se encontrava em Israel conseguiu cruzar a fronteira terrestre com a Jordânia, deixando o país em meio à crescente tensão entre Israel e Irã. As informações são do g1.

De acordo com o Itamaraty, o grupo era composto por 27 cidadãos brasileiros. A travessia ocorreu após autorização das Forças de Defesa de Israel, e os integrantes seguiram viagem em voos comerciais de retorno ao Brasil.

A retirada foi motivada pela recente escalada de ataques entre Israel e Irã, que desde a última sexta-feira (13) resultaram em 248 mortes, conforme balanços divulgados por autoridades locais. A nova onda de violência coincidiu com a visita de duas comitivas de autoridades brasileiras ao território israelense.

Na segunda-feira (16), um primeiro grupo, formado por prefeitos e gestores municipais, também deixou Tel Aviv. Assim como o segundo grupo, eles cruzaram a fronteira com a Jordânia e embarcaram de volta ao Brasil após escala na Arábia Saudita.

Desde outubro de 2023, quando se intensificaram os confrontos entre Israel e o grupo Hamas, o governo brasileiro mantém um alerta consular que desaconselha viagens não essenciais ao país. Apesar disso, Israel segue recebendo turistas brasileiros, especialmente em roteiros de turismo religioso.

Segundo o Itamaraty, aproximadamente 12 mil brasileiros vivem em Israel, a maioria com dupla cidadania. A Embaixada do Brasil em Tel Aviv acompanha a situação de residentes e turistas brasileiros no país, mas não há, por ora, uma operação formal de repatriação.

A pasta avalia que qualquer esforço para retirada de cidadãos brasileiros em áreas de conflito depende diretamente das condições de segurança locais e da viabilidade de deslocamento até países vizinhos, como a Jordânia. No entanto, o governo não descarta organizar uma operação de resgate, caso o cenário piore e a situação exija.

Fonte: Brasil 247

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