Maria Eduarda Portela
A Comissão Executiva Nacional do União Brasil decidiu, por unanimidade, pela expulsão do deputado federal João Francisco Inácio Brazão (RJ), o Chiquinho Brazão, do partido. A resolução acontece após o político ser preso, na manhã deste domingo (24/3), por envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco (PSol) e do motorista Anderson Gomes, ocorridos em 2018 no Rio de Janeiro.
O encontro dos membros do União estava marcado para terça-feira (26/3), mas foi antecipado em decorrência da prisão de Chiquinho Brazão.
O presidente do União, Antonio de Rueda, pediu à Comissão Executiva Nacional abertura de processo disciplinar contra o deputado federal com vistas a expulsão do partido, com cancelamento da filiação partidária.
Segundo o presidente da sigla, Chiquinho Brazão não mantinha relacionamento com o partido e havia pedido ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) autorização para se desfiliar.
Caso Marielle
Chiquinho e o irmão Domingos Inácio Brazão, o Domingos Brazão, foram presos por envolvimento na morte da vereadora. Segundo a Polícia Federal (PF), os dois são os autores intelectuais do crime e teriam idealizado o assassinato de Marielle Franco.
Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCRJ), também foi preso neste domingo. Ele teria planejado o crime e trabalhado para que os mandantes dos assassinatos não fossem revelados.
Chiquinho Brazão está na Penitenciária Federal de Brasília, mas deverá ser transferido para a unidade de segurança máxima de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul.
Redação com Metrópoles