Na manhã deste sábado, 4, a cidade de Maravilha, no Médio Sertão de Alagoas, parou para se despedir de Ana Firmino, de apenas 12 anos, brutalmente assassinada na noite de quinta-feira, 2. O corpo da menina foi velado sob forte comoção e sepultado no cemitério local, com a presença de familiares, amigos, e uma multidão de moradores consternados. O caso chocou a comunidade, que está assustada com tamanha brutalidade.
Durante o cortejo fúnebre, o pai de Ana concedeu uma entrevista, lamentando profundamente a tragédia e clamando por justiça. “Minha filha não merecia isso. Espero que a justiça seja feita e que ninguém mais passe pelo que estamos passando”, disse Ailton Silva, que é radialista e proprietário de uma Rádio Comunitária na cidade.
O bisavô da menina também expressou sua indignação, destacando a sensação de insegurança que, segundo ele, tem tomado conta de Maravilha. “A cidade é pequena, mas a violência tem crescido. Precisamos de mais segurança, mais fiscalização. É triste ver uma criança perder a vida desse jeito”, desabafou.
Autoridades se pronunciam
O prefeito de Maravilha, Nino, participou do cortejo e, em entrevista ao portal it.com.br, prometeu agir de forma enérgica para evitar que tragédias como essa se repitam. Ele afirmou que já iniciou diálogos com a Secretaria de Segurança Pública e garantiu que as investigações do caso estão avançadas.
“Não podemos permitir que mais famílias sofram assim. Já estou em contato com o Ministério Público e a Justiça para implementar medidas de segurança, como um possível toque de recolher para menores em horários específicos. Também vamos acionar o Conselho Tutelar para reforçar a proteção à infância e juventude na nossa cidade”, explicou o prefeito.
O crime ocorreu em um momento emblemático: no dia 2 de janeiro, data em que Maravilha comemorava sua emancipação política. Apesar de não haver eventos festivos oficiais, muitas pessoas, especialmente jovens, estavam nas ruas. A menina foi assassinada em uma área afastada da cidade, o que aumenta o mistério e a gravidade do caso.
Comoção e busca por respostas
A tragédia trouxe um sentimento de impotência à população, que clama por respostas rápidas e ações concretas das autoridades. Moradores afirmaram que a violência em Maravilha, embora a cidade seja pequena, tem se tornado um problema crescente, com episódios frequentes de crimes que abalam o cotidiano da comunidade.
O caso de Ana Firmino segue sendo investigado, e a polícia trabalha com diferentes linhas de apuração. Enquanto isso, a cidade, de luto, aguarda por justiça e ações que devolvam a sensação de segurança à população.
Redação com IT.COM.BR
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