O texto votado consta as alterações feitas pela senadora Professora Dorinha (União Brasil-TO), que mudou o relatório que havia apresentado na semana passada sobre o novo ensino médio para reforçar as disciplinas obrigatórias da grade comum.
Na proposta, das 3.000 horas do ensino médio, 2.400 serão destinadas às horas comuns de todos os alunos, que abrangem aulas de disciplinas tradicionais, como matemática e português, entre outras.
Para o ensino profissionalizante, a carga comum cai para 2.200 horas, restando 800 horas para aulas específicas dos cursos técnicos.
Por meio de nota, o presidente da comissão, senador Flávio Arns (PSB-PR), afirma que não determinou a retirada do estudante da sala em que era realizada a sessão.
“Ainda durante a reunião, solicitamos a liberação imediata do estudante e informamos que, caso ele desejasse retornar ao plenário da comissão, não haveria qualquer objeção”, diz.
O parlamentar afirma que está “verificando os detalhes do ocorrido para que o episódio seja devidamente esclarecido e medidas sejam tomadas para evitar que situações semelhantes se repitam no futuro”.
Arns também diz que estudantes já estiveram na comissão inúmeras vezes e “sempre foram bem-vindos e respeitados em suas manifestações”.
*Redação com Folha. Uol