Familiares da alagoana Lidiane dos Santos Vieira, 41 anos, que está em coma, desde fevereiro deste ano, em um hospital de Brasília, no Distrito Federal, criaram uma vaquinha virtual para trazê-la para Alagoas e ser tratada no estado, perto dos seus.
Lidiane mora em Mineiros, Goiás, há cerca de quatro anos. Em fevereiro deste ano, ela sentiu uma forte dor na perna direita e procurou um hospital na cidade. Diagnosticada com trombose, ela teve a situação considerada complicada pelos médicos, pois o hospital não dispõe de especialista para o caso e uma transferência para outro hospital era necessária.
Ao Cada Minuto, o filho de Lidiane, Girleno Américo, contou que a família foi informada da situação pelo hospital e a equipe de lá iniciou uma busca por outros hospitais da região, onde tivesse um especialista para que Lidiane fosse transferida. Após constante busca, a unidade hospitalar de Mineiros encontrou uma vaga no Hospital Santa Lúcia, em Brasília, onde havia médico especialista e para onde ela foi levada.
Já no Hospital de Brasília, Lidiane fez a cirurgia de trombose. O procedimento foi considerado um sucesso pelos médicos. No entanto, minutos depois da cirurgia, a alagoana teve uma complicação no quadro clínico.
“Ela fez a cirurgia de trombose no hospital de Brasília e o procedimento foi definido como um sucesso pelos médicos. Só que algum tempo depois, quando já estava na sala de recuperação, conversando, consciente e se recuperando do procedimento, ela sofreu um AVC no tronco encefálico e teve que fazer outra cirurgia, desta vez do AVC. E desde fevereiro ela está em coma no hospital de Brasília”, contou Girleno.
Lidiane teve um infarto do tronco cerebral, que é um tipo de acidente vascular cerebral (AVC) no qual o fornecimento de sangue para o cérebro é interrompido afetando o tronco cerebral, a parte do cérebro acima da medula espinhal que regula a respiração, pressão arterial e frequência cardíaca. Ela foi submetida a um procedimento cirúrgico, mas entrou em coma, desde então.
Segundo Girleno, a informação que a família tem do hospital é de que Lidiane está em coma, com quadro estável. “Eles dizem que ela tem algumas reações, que já chorou, que responde a estímulos. Os médicos conversam com a gente, nos falam que o melhor para a minha mãe é transferir ela para um home care, só que não temos família em Brasília, nem em Mineiros. Por isso, estamos tentando transferir ela de Brasília para Maceió”, completou.
Toda a família de Lidiane mora em Maceió e, diante da situação, o filho e os demais familiares desejam trazê-la. No entanto, a transferência e o translado dela para o estado tem um custo muito alto e eles não podem arcar no momento. Lidiane tem plano de saúde, mas ele não cobre a transferência dela para Alagoas.
A família então criou uma vaquinha virtual para arrecadar o valor necessário e conseguir trazer Lidiane para ficar em home care, em casa e perto da família.
“Ela segue em coma e a gente está tentando transferi-la aqui pra Maceió, onde a temos casa e vamos lutar para colocar ela em atendimento home care”, ressaltou Girleno.
Com o intuito de custear a transferência de Lidiane para Alagoas, a família criou uma vaquinha e pede ajuda para trazê-la. Criada no dia 10 de agosto, a vakinha aceita doação de valores a partir de R$ 10 e já arrecadou pouco mais de R$ 13 mil. De acordo com a família, o valor para trazer Lidiane fica em torno de R$ 108 mil.
Quem quiser e puder ajudar, pode fazer sua doação por meio do link : https: //vakinha.bio/ 5014164
Confira o vídeo divulgado pela família nas redes sociais.