“Só com essa mulher, tem um histórico de 25 anos de violência, espancando, cortando cabelo no meio da rua. Ele sempre foi agressivo com todas as suas mulheres”, relatou Arrisson.
Durante a entrevista, Arrisson relatou, em poucas palavras, o início da ação que resultou na morte da criança e do pai dele.
“Minha mãe e a minha tia conseguiram correr para se trancar no quarto, e, nesse quarto, tinha uma janela que dava para a cozinha. Meu tio começou a quebrar a janela para entrar por lá. Nesse momento, ele usou as crianças para fazer chantagem emocional com a mãe delas, cortando o cabelo dos meninos e passando a mutilar o de 10 anos, passando a faca no braço dele. As crianças não estavam entendendo a situação”, explicou Arrisson ao acrescentar que o filho do major era muito inteligente, carinhoso, afetivo e tinha um futuro brilhante.
Já questionado sobre seu pai, Arrisson disse que o sargento era um homem íntegro e que prezava pela paz. “Muito amigável, não gostava de confusão, evitava problemas. Lá, foi tudo muito rápido. Meu pai entrou em luta corporal com ele para tentar contê-lo, mas ele estava bem decidido, com tudo premeditado”.
O CASO
Na noite do sábado (7), o bairro do Prado, em Maceió, foi cenário de uma tragédia envolvendo o major da Polícia Militar (PM) aposentado Pedro Silva. Após fugir da prisão, ele sequestrou sua ex-mulher e matou seu filho e o cunhado dentro de uma residência na Rua Manaus.
Pedro Silva, de 58 anos, estava preso desde janeiro por violência doméstica contra sua ex-mulher. No entanto, ele conseguiu escapar da prisão e cometeu os homicídios. O major também morreu durante o sequestro, após intervenção do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope).
As autoridades agora investigam as circunstâncias da fuga e os motivos que levaram o major a cometer os assassinatos.
Redação com Gazeta web
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