A Mineração Vale Verde (MVV) realizou na segunda-feira (23), em reverência ao recente Dia da Árvore e à chegada da Primavera, o plantio de 241 mudas nativas como reposição florestal, dentro da Fazenda Uruçu, onde fica o Centro de Educação Ambiental (CEA).
O espaço entre as plantas será de 3 metros, compreendendo esta área o total de 1 campo de futebol. Isto é, cerca de 1 hectare.
A muda nº 1 é uma pata-de-vaca, que tem nome científico Bauhinia forficata, referente à visitante Alice de Oliveira Santos. Além da pata-de-vaca, as demais mudas plantadas foram a craibeira, mulungu, pau-ferro, paineira rosa, mororó, catingueira, barriguda e canafístula.
Essencialmente, fazem visita no CEA diversos estudantes primários, estudantes acadêmicos, professores, gestores de ensino, órgãos ambientais locais, autoridades políticas e da força policial e moradores das comunidades anfitriãs, tendo este ano havido até plenária do Comitê da Bacia da Região Hidrográfica do Sertão do São Francisco (CBRHSSF).
“A preservação do bioma Caatinga é crucial em um momento em que o Brasil enfrenta alarmantes notícias de queimadas e devastação da biodiversidade. Este ecossistema único, que abriga uma rica variedade de flora e fauna adaptadas ao clima semiárido, é fundamental para a manutenção do equilíbrio ambiental e para a sobrevivência de muitas espécies. Proteger a Caatinga, aqui no nosso Agreste alagoano, significa garantir a saúde dos solos, a qualidade da água e a continuidade das práticas culturais das comunidades locais, que dependem desse ambiente”, diz Carlisson Romano, coordenador de Meio Ambiente da MVV.
Segundo ele, com a chegada da Primavera, o cultivo de novas mudas surge como uma ação positiva e esperançosa.
“Essa prática ajuda na recuperação da biodiversidade e a mitigação dos efeitos das mudanças climáticas. Ao plantar e cuidar de novas espécies nativas, estamos investindo no futuro do nosso bioma, promovendo um ambiente mais saudável e resiliente. Cada muda plantada é um passo em direção à recuperação do Caatinga e à preservação desse nosso patrimônio natural do Brasil”, pontua Carlisson.
O CEA dispõe de 3 viveiros, meliponário (criação de abelhas sem ferrão), farmácia viva, trilha ecológica, santuário de cactos e a sede do Projeto Adote Um AUmigo, tendo a MVV ainda uma área de Reserva Legal equivalente a mais de 635 campos do ASA, time da região, com mata preservada.
Desses viveiros, diante de uma parceria com o Instituto de Meio Ambiente de Alagoas (IMA/AL), está havendo a doação de mudas nativas cultivadas na MVV. A doação é uma parceria junto ao Programa Alagoas Mais Verde, do Governo do Estado, dentro de uma programação regular de repasses.
Além disso, de acordo com Carlisson Romano, já foram doadas mais de 60 mil mudas nativas pela MVV a escolas, prefeituras e o IMA desde 2013, data de fundação do CEA. As cidades que mais solicitaram mudas nesses mais de 10 anos do Centro de Educação Ambiental foram Arapiraca, Craíbas, Girau do Ponciano, Igaci, Taquarana, União dos Palmares, Traipu e Batalha.
Prova de que a MVV não apenas tem a árvore Timbaúba como símbolo em sua logo, mas o verde para além de seu nome. Algo que está sendo plantado, de fato, de maneira sustentável no Coração de Alagoas.
SOBRE A APPIAN BRAZIL
A Appian Capital Brazil é a representante no país da Appian Capital Advisory, fundo de investimentos privados de Londres, especializado em mineração e metalurgia.
No Brasil, o grupo atua há mais de seis anos e está presente em três estados: Minas Gerais, Bahia e Alagoas. Além da MVV, atualmente a Appian Brazil possui outro negócio em operação no país: a Atlantic Nickel, produtora de níquel sulfetado, no Sul da Bahia.
Redação com Tribuna Hoje