“Jamais arriscaria esses 22 anos de muito, muito trabalho, por algo que não fosse lícito, que fosse o contrário do que oriento meus clientes”, disse ela em um trecho, após se apresentar como esposa, mãe e advogada atuante há mais de 22 anos.
“Eu confio na Justiça, eu confio no Ministério Público, eu confio na documentação, que todo processo foi feito dentro da legalidade. Eu sigo trabalhando porque é o que eu sei fazer, é o que eu sempre fiz.”
Ela reforçou ainda que seu caso não tem relação com outro que ganhou notoriedade em todo o país recentemente, a prisão da influenciadora Deolane Bezerra, uma de suas clientes. Assista ao vídeo e veja o pronunciamento completo acima.
Entenda o caso
A investigação é da Polícia Civil do Distrito Federal. O Fantástico do último domingo (15) deu detalhes sobre o caso, como o nome de Adélia constar na Junta Comercial de São Paulo como sendo a administradora e representante legal da empresa Playflow, com sede fantasma na cidade de Suzano, Região Metropolitana de São Paulo.
A Playflow tem sociedade com a empresa Peach Blossom, que segundo o documento, fica nas Ilhas Virgens Britânicas.
As leis brasileiras determinam quem para pra uma empresa estrangeira funcionar no país precisa cumprir uma série de regulamentações: o contrato precisa ser traduzido por tradutor juramentado, apostilamento, entre outros.
Ainda segundo a polícia, em menos de dois anos o grupo criminoso movimentou mais de R$ 2 bilhões.
Adélia já tinha se manifestado ao Fantástico, em nota de sua defesa. “As acusações feitas contra ela são infundadas. Adélia sofreu um golpe praticado por terceiros, que utilizaram o nome dela de forma indevida e criminosa. Ela está plenamente ciente dos fatos mencionados e já tomou todas as providências legais cabíveis”.
Redação com Gshow
