
“Recebi a notícia do acidente e fui para o local. Chegando lá, ela já tinha falecido. Algumas pessoas que estavam lá e também comentários em postagens diziam a mesma coisa: que um rapaz em um veículo havia assediado ela e ela se assustou, perdeu o equilíbrio, caiu no chão e acabou sendo atropelada”, contou o irmão da vítima, Francisco Silvério.
Segundo ele, uma testemunha próxima confirmou que o suspeito buzinava insistentemente atrás de Renata. “Talvez incomodado ou realmente assediando minha irmã. Ela teria tocado no retrovisor da moto e se desequilibrou, indo ao chão e sendo atropelada”, acrescentou.
REPERCUSSÃO NA ASSEMBLEIA
A possibilidade de assédio como causa do acidente foi levada ao plenário da Assembleia Legislativa de Alagoas. Em discurso emocionado, a deputada estadual Cibele Moura (MDB) manifestou solidariedade à família e pediu rigor nas investigações. “Essa jovem, incomodada, acabou se desequilibrando e caiu. Na queda, foi atropelada por um caminhão e morreu no local”, lamentou a parlamentar.
SONHOS INTERROMPIDOS
Renata era professora da rede municipal de ensino, casada e estudante de Medicina Veterinária. “Ela começou o curso porque sempre teve muito carinho pelos bichos. Voltava da faculdade quando o acidente aconteceu”, disse Francisco. Segundo ele, a professora havia descoberto a gravidez poucos dias antes. “Ela era uma pessoa doce. Estava muito feliz com a gravidez”.
Procurada, a Polícia Civil informou que o caso está sendo apurado, mas que, por enquanto, não divulgará mais detalhes para não comprometer as investigações. A família pede que o caso seja esclarecido com justiça. “Queremos saber se foi um acidente ou um crime. Porque se ela sofreu assédio ou se alguém tocou no retrovisor da moto, isso não é acidente, é doloso. Se houve culpado, que ele seja punido”, afirmou o irmão.
Redação com Gazeta de Alagoas
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