
O governo federal pretende começar em 2026 a construção de uma rede de hospitais inteligentes no Brasil. O projeto será financiado pelo Banco do BRICS e inclui a criação de dez unidades regionais, além de um hospital-modelo na Universidade de São Paulo (USP), que servirá como centro de pesquisa e inovação em saúde pública.
A informação foi confirmada pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, durante um evento do setor em São Paulo. Ele explicou que o plano já foi apresentado ao banco e deve ser aprovado até o fim doe 2025, para que as obras comecem no próximo ano.
A ideia é usar tecnologia de ponta para modernizar o atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS). Os novos hospitais terão equipamentos conectados, monitoramento remoto de pacientes e uso de inteligência artificial para agilizar diagnósticos e melhorar a gestão médica e administrativa.
Padilha disse que o modelo foi inspirado em experiências de países como China e Índia, onde a tecnologia já é usada de forma integrada à saúde pública. “O objetivo é trazer esse conceito para o Brasil e fortalecer o SUS com inovação e eficiência”, afirmou.
Prioridades
O projeto deve priorizar o Nordeste e a Amazônia, regiões que enfrentam mais carência de infraestrutura hospitalar. Cada unidade será ligada a universidades locais, permitindo o compartilhamento seguro de dados e pesquisas entre médicos e pesquisadores.
O ministro também destacou que o setor de saúde movimenta cerca de 9% do PIB brasileiro e pode se tornar um dos motores da economia, gerando empregos qualificados e atraindo novos investimentos em tecnologia. “A saúde não é só uma questão social, é também uma área estratégica para o desenvolvimento do país”, disse Padilha.
Redação com Revista Fórum

















