Os ministros das Relações Exteriores de países do G7, entre eles Alemanha, França, Reino Unido, Itália, Japão e Canadá, bem como seus homólogos da Austrália, Dinamarca, Finlândia, Holanda, Nova Zelândia, Coreia do Sul e Suécia, assinaram uma carta na qual alertam Israel contra a invasão militar terrestre de Rafah, no sul da Faixa de Gaza.
A agência alemã DPA informou nesta sexta-feira (17) que os mesmos chanceleres também instaram o regime sionista a permitir que a ajuda humanitária chegue à população de Gaza o mais rapidamente possível.
Citando uma reportagem do jornal alemão Suddeutsche Zeitung, a DPA afirma que, com exceção dos Estados Unidos, todos os outros membros do Grupo dos Sete (G7) assinaram a carta de quatro páginas datada de quarta-feira (15).
Entretanto, o exército israelense anunciou que enviará uma brigada adicional para Rafah, à medida que o regime expande a sua invasão militar à cidade do sul da Faixa de Gaza.
Na carta enviada ao ministro das Relações Exteriores do regime sionista, Israel Katz, os ministros apelaram ao gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu para aliviar a devastadora e crescente crise humanitária em Gaza, abrindo todas as passagens de fronteira para a entrega de suprimentos básicos, incluindo a travessia de Rafah com o Egito, que está sob controle militar israelense.
Farhan Haq, porta-voz adjunto do secretário-geral das Nações Unidas, disse aos jornalistas na quarta-feira que aproximadamente 600 mil pessoas, que constituem um quarto da população de Gaza, foram forçadas a deixar Rafah desde 6 de maio, devido aos ataques de Israel.
Citando a Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos (UNRWA), o porta-voz do secretário da ONU, António Guterres, disse que as incursões terrestres israelitas e os combates intensos persistem em Deir al-Balah, na parte central da Faixa de Gaza, bem como em Jabaliya. , na parte norte da Faixa de Gaza.
Fonte: Brasil 247