O economista Gabriel Galípolo, diretor de política monetária potencial candidato à liderança do Banco Central (BC), enfatizou a importância de construir credibilidade durante sua participação em um evento do Jornal Valor Econômico, em Nova York. Ele revelou que considerou votar por um corte de 0,25 ponto percentual da Selic em vez do corte de 0,5 ponto percentual decidido na última reunião do Copom. No entanto, Galípolo reconheceu que tal decisão teria um custo para a credibilidade da comunicação do BC.
A divisão durante a reunião do Copom refletiu as diferentes perspectivas entre os diretores indicados por Lula e os remanescentes da gestão Bolsonaro. Galípolo explicou que sua preocupação em manter a coerência na comunicação do BC o levou a apoiar o corte de 0,5 ponto percentual. Ele ressaltou a necessidade de mostrar consistência entre palavras e ações para construir credibilidade, especialmente considerando seu mandato até março de 2027.