Anadia/AL

26 de outubro de 2024

Anadia/AL, 26 de outubro de 2024

Empresários do ramo de entretenimento têm carrões apreendidos pela PF

ABN - Alagoas Brasil Noticias

Em 12 de março de 2024

PF/Divulgação

Por Mirella Pinheiro e Carlos Carone

Principais investigados na Operação Latus Actio, deflagrada pela Polícia Federal na manhã desta terça-feira (12/3), empresários dos setores de entretenimento e de autopeças tiveram as contas bancárias bloqueadas até o limite aproximado de R$ 1 bilhão. A Justiça também determinou o sequestro de bens imóveis e veículos, avaliados em mais de R$ 60 milhões. O grupo é suspeito de lavar dinheiro.

Nas garagens dos investigados, havia uma frota de carros de luxo como Porsche, Mercedes, Audi, além de jet ski e quadriciclo. Os investigadores também apreenderam grande quantia em dinheiro em espécie e de relógios importados.

No total, as equipes cumpriram 15 mandados de busca e apreensão nas cidades paulistas de São Paulo, Guarujá, Itu e Indaiatuba, com participação de policiais federais e auditores fiscais dos dois órgãos da Receita.

Transações suspeitas

Um inquérito policial aberto no primeiro semestre de 2022 apura transações financeiras suspeitas que envolvem contas bancárias usadas para movimentar e ocultar recursos de origem ilícita e não declarados à Receita.

Os investigadores identificaram diversas movimentações, nas modalidades de crédito e débito, com “laranjas” e empresas fictícias ou de fachada, parte delas ligada a indivíduos com extensa ficha policial, com registros por tráfico de drogas, crimes contra o patrimônio e organização criminosa.

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Um dos empresários investigados foi autuado pela Receita Federal do Brasil em 2023, em valores que superam R$ 43 milhões.

Diante das provas coletadas na investigação policial, a RFB vai instaurar novas ações fiscais; desta vez, contra pessoas jurídicas – inclusive, uma delas beneficiária do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos.

A Fazenda Municipal de São Paulo, por outro lado, vai efetuar 21 operações fiscais contra empresas investigadas no inquérito policial, em face de provas que apontam, também, para a sonegação do Imposto sobre Serviços (ISS).

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