O presidente norte-americano, Joe Biden, condenou os ataques “desprezíveis”, dizendo que eles eram reminiscências da idade das trevas. “Os ataques antissemitas contra torcedores de futebol israelenses em Amsterdã são abjetos e remetem a momentos sombrios da história quando os judeus eram perseguidos”, escreveu o chefe da Casa Branca no X.
O líder francês, Emmanuel Macron, assinalou que o ocorrido em Amsterdã “traz lembranças das horas mais indignas da história”, enquanto o chanceler britânico, David Lammy, declarou-se “horrorizado” pelos incidentes que classificou de “ataques antissemitas”. O primeiro-ministro holandês, Dick Schoof, denunciou “ataques antissemitas contra israelenses”, classificando-os como “inaceitáveis”, em uma mensagem no X.
Tanto as Nações Unidas quanto a União Europeia (UE) expressaram sua indignação. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, martelou que o “antissemitismo não tem lugar na Europa”. Já o Secretário-Geral da ONU, António Guterres, se disse “chocado” com os distúrbios que ocorreram na quinta-feira (7) em Amsterdã, após a partida de futebol entre Ajax e Maccabi de Tel Aviv.
O português “condena todas as formas de antissemitismo e islamofobia”, declarou o porta-voz Stéphanie Tremblay nesta sexta-feira (8). “Ninguém deveria ser objeto de discriminação ou violência por sua origem nacional, religiosa, étnica ou de outro tipo”, completou Jeremy Laurence, porta-voz do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos.
Os confrontos eclodiram à noite no centro da capital holandesa depois de uma partida da Liga Europa entre o Ajax e o clube israelense, que terminou com vitória dos holandeses por 5 a 0. Cinco pessoas foram hospitalizadas e 62 detidos, informou a polícia holandesa.
Israel enviou nesta sexta-feira dois aviões para os Países Baixos para repatriar cidadãos israelenses após os incidentes, que ambos os países classificaram como “antissemitas”.
Fonte: RFI
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