Por Leticia Cotta
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), durante entrevista à agência Reuters nesta quarta-feira (6), demonstrou ter tomado uma decisão quanto à taxação de 50% imposta aos produtos brasileiros nos Estados Unidos (EUA). Desde o início da crise, Lula reiterou diversas vezes que não pretende reagir da mesma forma que o presidente americano, Donald Trump: descartou retaliações imediatas, sinalizou moderação e defendeu a busca por diálogo com o país, mesmo diante da ausência de interlocução até o momento.
Lula destacou ainda que, apesar dos esforços brasileiros na retomada do diálogo com os EUA, sente que Trump não irá ceder e, por isso, não permitirá que o Brasil saia humilhado dessas tratativas, diante da postura irredutível do americano: “No dia em que minha intuição disser que Trump está pronto para conversar, não hesitarei em ligar para ele”, disse Lula. “Mas hoje minha intuição diz que ele não quer conversar. E eu não vou me humilhar”, ressaltou.
O presidente reforçou que a equipe econômica, liderada pelo vice-presidente e ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin (PSB), além dos ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e das Relações Exteriores, Mauro Vieira, está empenhada em encontrar soluções viáveis e sustentáveis. “O Alckmin não é um homem de esquerda. É um cidadão brasileiro preparado, que está negociando com responsabilidade”, frisou.
Apesar da postura firme em defesa da economia nacional, Lula deixou claro que não pretende escalar o conflito com os Estados Unidos. Segundo o presidente, o foco neste momento é proteger os setores mais afetados e evitar que os trabalhadores paguem a conta da crise. “Quero que os empresários saibam que estamos juntos para garantir a continuidade das exportações e que os prejuízos serão minimizados. Os trabalhadores não ficarão abandonados”, garantiu.
Redação Com Revista Fórum
👉🏾 Mantenha-se Informado(a).
👉🏾 Acesse: alagoasbrasilnotícias.com.br
👍 Curta & Compartilhe 👁️🗨️