Uma jovem de 22 anos, identificada apenas pelas iniciais G. M. G. S., foi presa, na manhã desta sexta-feira (23), suspeita de produzir e vender fotos e vídeos de conteúdo sexual da filha de 4 anos, em Baixa Grande do Ribeiro, 581 km ao Sul de Teresina.
Segundo a Polícia Civil do Piauí (PCPI), a mãe da criança produz vídeos para uma plataforma de conteúdo adulto e alegou ter sido coagida por um cliente a enviar imagens íntimas da garota, o que fez somente uma vez em agosto de 2023.
“Ela disse que um dos clientes descobriu que ela tinha uma filha e ameaçou divulgar suas fotos nuas caso não mandasse os vídeos da criança. Vamos apurar a alegação e também porque ela não denunciou antes”, afirmou o delegado Marcos Halan ao g1.
Após a prisão preventiva da mulher, a Polícia Civil investiga os demais envolvidos na aquisição e no compartilhamento do material de pornografia infantil.
A criança foi entregue aos cuidados de familiares e deve receber acompanhamento social e psicológico por parte do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) do município.
A Polícia Federal (PF) cumpriu, na quinta-feira (22), dois mandados de busca e apreensão contra um investigado por armazenar conteúdo de abuso sexual infantojuvenil no Piauí, como parte da Operação Acauã II.
As ordens judiciais foram cumpridas em Castelo do Piauí e Buriti dos Montes, cidades vizinhas, 185 e 249 km ao Sul de Teresina, respectivamente.
Segundo a PF, a operação é fruto de investigação iniciada em março de 2023, após denúncia de que o investigado, que reside em Castelo do Piauí, estaria armazenamento conteúdo relacionado ao abuso sexual infantojuvenil.
Na última terça-feira (20), outra ação do órgão, a Operação Raposa, cumpriu mandado de busca e apreensão contra um suspeito de armazenar e compartilhar materiais de pornografia e abuso sexual infantojuvenil em Parnaíba, 338 km ao Norte de Teresina.
As imagens eram compartilhadas em um grupo com mais de 150 participantes, entre brasileiros e estrangeiros, em um aplicativo de mensagens. A pena prevista para este crime varia entre três e seis anos de prisão, além de multa.
Redação C/ Alagoas 24 Horas