Os financiamentos do Banco do Nordeste (BNB) para a agricultura familiar praticada no semiárido alagoano somaram R$ 183 milhões no acumulado dos meses de janeiro a julho deste ano, um aumento de 103% em relação ao mesmo período de 2023. Os recursos contratados são do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), incluídos os operacionalizados pelo Programa de Microcrédito Produtivo Orientado Rural, da instituição, Agroamigo.
O gestor destaca ações do banco que vão além do crédito para promoção de estratégias de convivência com o semiárido. Entre elas, Manoel Roberto ressalta o Programa de Desenvolvimento Territorial (Prodeter) que, por meio da mobilização de instituições parceiras, entidades representativas de classe, lideranças locais e produtores, estabelece um plano de ação para o desenvolvimento de uma atividade escolhida de modo colegiado e participativo.
No semiárido alagoano, o Prodeter atua na bovinocultura de leite e na mandiocultura, com ações concretas que já estão impactando positivamente no melhoramento genético do rebanho, integração lavoura pecuária e floresta, produção agroecológica, criação de bancos de proteína, estímulo ao associativismo e cooperativismo, comercialização da produção, pesquisa e difusão tecnológica, entre outros benefícios às atividades contempladas.
Agroamigo
De acordo com a instituição, do total financiado pelo Pronaf para o semiárido alagoano, R$ 162,4 milhões foram valores do microcrédito rural, contratados com o Agroamigo. O programa utiliza metodologia própria que alia o financiamento à orientação negocial, dada pelos assessores de microcrédito que auxiliam o produtor rural para a aplicação dos recursos de modo eficaz para o desenvolvimento da atividade.
As linhas do Agroamigo podem ser utilizadas para custeio e investimento, abrangendo a produção agroecológica e projetos que promovam o uso de energia renovável e da conectividade no meio rural.
Atividades
Ainda de acordo com o levantamento do BNB, as atividades da agricultura familiar que mais demandaram o crédito no semiárido alagoano foram bovinocultura de leite, seguida pela criação de bovinos para corte, grãos, ovinocultura e pesca.
Redação com Tribuna Hoje