
No plano nacional, a recuperação no setor financeiro (bancos, cartões e financeiras) foi de 61,5% — o menor patamar desde janeiro de 2023 — enquanto as dívidas fora do setor financeiro (luz, água, telefonia, varejo etc.) registraram recuperação de 56,4%. (Esses percentuais são referentes ao Brasil, não especificamente a Alagoas.)
A Serasa também identifica diferença por faixa de valor: dívidas superiores a R$ 10 mil tendem a ser mais rapidamente regularizadas (por risco de perda de bens financiados). Para dívidas de menor valor, os índices nacionais ficaram próximos entre faixas: 58,8% (até R$ 1.000), 58,7% (R$ 1.000–R$ 2.000) e 56,8% (R$ 2.000–R$ 10.000).
Outra conclusão relevante do estudo nacional é a eficácia dos canais digitais: 67,4% das dívidas notificadas por meios digitais foram regularizadas, ante 48,4% quando a comunicação ocorreu por carta.
Para a economista da Serasa, Camila Abdelmalack, apesar de um mercado de trabalho mais aquecido e aumento do rendimento médio, a recuperação de crédito tornou-se mais desafiadora devido ao acúmulo de pendências e ao ritmo acelerado de concessão de crédito em 2024, além das atuais condições mais restritivas para renegociação.
Fonte: Jornal Extra
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