PUBLICIDADEPor Pablo Giovanni
O assessor da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Pernambuco, Cristiano Mendonça, afirmou que dentro do ônibus que capotou e matou 17 pessoas na BR-423, entre os municípios de Paranatama e Saloá, no Agreste de Pernambuco, pode ter havido pessoas que pegaram “carona”.
Acidente grave
- O ônibus saiu de Brumado (BA), com destino a Santa Cruz do Capibaribe (PE), no Agreste pernambucano, onde o grupo teria ido fazer compras, e retornava para a Bahia quando tombou, de acordo com a polícia.
- Equipes da PRF, da Polícia Militar, do Corpo de Bombeiros, do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), do Instituto de Criminalística (IC) e da Polícia Civil foram acionadas ao local.
- O Corpo de Bombeiros informou que foi acionado por volta das 20h e enviou cinco viaturas de salvamento, resgate e comando operacional.
As informações foram repassadas durante coletiva de imprensa na tarde deste sábado (18/10). Mendonça destacou que, a partir da troca de informações entre as autoridades, foi possível constatar que havia mais pessoas no ônibus do que o número declarado no fretamento — embora não tenha havido superlotação do veículo.
Um inquérito foi instaurado pela Polícia Civil de Pernambuco. O delegado-geral da corporação, Renato Leite, afirmou que o motorista, em depoimento, disse ter perdido o freio do veículo — versão contestada por alguns passageiros.
Leite reforçou que os primeiros levantamentos indicam que o ônibus transportava mais pessoas do que havia sido declarado, já que foram encontradas três listas de passageiros, nenhuma delas compatível com o número de vítimas atendidas.
“Os primeiros levantamentos que foram feitos, a relação que tinha maior quantidade de pessoas constava que havia 32 nomes. Mas levantamentos feitos por nós mostram que havia 40 pessoas dentro do veículo”, ressaltou o delegado-geral.
Uma das testemunhas relatou à polícia que o motorista trafegava em velocidade acima da permitida, mas as causas do acidente deverão ser esclarecidas após a perícia da Polícia Científica. As vítimas eram oriundas da Bahia e de Minas Gerais.
Redação com Metrópoles
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