PUBLICIDADE

Denúncias, revolta, indignação. Estes são alguns dos adjetivos que moradores do município de Ouro Branco, no Sertão de Alagoas, se utilizam quando se referem a situação da saúde pública municipal.
A população tem reclamado sobre a falta de medicamentos, principalmente os antidepressivos e a suposta “proibição” das ambulâncias levarem pacientes para hospitais em outras cidades.
Porém, o principal alvo das denúncias é o secretário municipal de Saúde, médico Gilmar Nobre, acusado de “ordenar” que os motoristas das ambulâncias só façam o transporte dos pacientes se ele (o secretário) autorizar, independentemente da situação.
No mês passado, quando aconteceu uma colisão no acesso a cidade, onde várias pessoas foram atropeladas e mortas, a ambulância que estava de plantão na unidade de saúde de Ouro Branco não teria prestado socorro às vítimas por “ordens superiores”. Parentes das pessoas acidentadas confirmam que o motorista da viatura alegou que só poderia fazer o socorro se o secretário liberasse a saída do veículo. Era de madrugada e apesar de várias ligações feitas pelos familiares das vítimas, o secretário não teria atendido a nenhuma delas. Várias das vítimas foram socorridas pelas equipes de saúde pública do município de Maravilha e Santana do Ipanema (cidades vizinhas).
Recentemente, ainda conforme as denúncias, parentes de um paciente que necessitava de medicamentos procuraram o secretário para saber dele quando os antidepressivos seriam entregues aos pacientes. O dialogo se tornou em uma discussão seguida de troca de insultos e agressões físicas.
Inconformados com a situação, os moradores também denunciam que não conseguem ter acesso a prefeita Denyse Siqueira.
Fonte: Sete Segundos

PUBLICIDADE
















