Por Madson Gama
A Polícia Militar libertou uma mulher, Karla Cruz de Lima, que era mantida refém dentro de uma agência bancária do Itaú, no número 270 da Avenida Ataulfo de Paiva, no Leblon, bairro da Zona Sul do Rio de Janeiro, na manhã deste sábado (22). Durante a ação, o homem que havia rendido a refém com uma faca foi baleado no peito e socorrido pelo Corpo de Bombeiros. A mulher não se feriu. Karla, 41 anos, é cuidadora de idosos e estava saindo do plantão quando foi atacada.
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A ação foi notificada pelas redes sociais da própria PM. Além do isolamento da área feito pela polícia, acionada por volta das 7h, agentes do Bope participaram para fazer a negociação. A Avenida Ataulfo de Paiva chegou a ficar fechada pelo menos uma hora. O perfil da Polícia Militar ainda compartilhou um vídeo que mostra a ação no local.
Segundo relatos, o homem que fez a mulher de refém foi atingido por um atirador de elite que estava posicionado ao lado de uma banca de jornal em frente à agência. Pelo menos cinco disparos foram ouvidos — um do atirador de elite e outro de agentes que estavam na porta do banco. O homem foi levado para o Hospital Municipal Miguel Couto, mas não resistiu e morreu..
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O banco Itaú informou em nota: “O Itaú Unibanco lamenta o ocorrido na agência 0413 Rio Leblon. O banco está prestando todo o apoio necessário para a cliente e colaborando com as autoridades policiais para a investigação do caso. A área de caixas eletrônicos da agência permanecerá fechada neste sábado”.
Testemunhas
Segundo testemunhas, a mulher foi abordada por um morador em situação de rua durante uma operação no caixa eletrônico e imobilizada por ele, sob a mira de um pedaço de vidro. O taxista Carlos Fernando, de 34 anos, que trabalha num ponto a poucos metros da agência já estava a postos no momento em que tudo aconteceu e acompanhou a movimentação.
— Ouvi uma gritaria por volta de 6h50. Dois minutos depois já tinha polícia aqui. É que uma outra mulher saiu correndo da agência e acenou para uma viatura do Segurança Presente que estava passando. Foi tudo muito rápido — relata.
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Uma moradora, que vive no bairro há 15 anos, conta que a quantidade de moradores em situação de rua vem aumentando no bairro e que sente apreensiva com a situação.
— Teve uma vez que um morador de rua me seguiu até a porta do prédio para roubar meu cordão. Me sinto até mal com essa situação. Nesse caso de hoje, a moça estava sacando dinheiro e ele entrou na agência para abordá-la — narra.
Redação com Extra Online – RJ
