Atletas do atual elenco alviverde utilizaram as redes sociais para prestar homenagens, como o atacante Dudu, o lateral-direito Marcos Rocha e o goleiro Weverton. O ex-volante estava internado há cerca de um mês, após sofrer fissura na bacia, e morreu por consequência de infecção abdominal.
– Descanse em paz senhor Dudu, foi uma honra conhecer o senhor – escreveu Rocha.
– Meus sentimentos a toda família, que Deus conforte cada coração – disse Weverton.
Enquanto o atacante Dudu compartilhou ainda uma foto ao lado do ex-volante Dudu e de Ademir da Guia.
– Hoje, o coração de todos nós, Palmeirenses, está partido. Tive o prazer de conhecê-lo e o privilégio de bater papo mais de uma vez com ele no CT. Sempre muito alegre, educado e me dava bons conselhos. Aos familiares e amigos, o meu mais profundo pesar – afirmou.
Os conselhos citados pelo atacante são também parte dos elogios de pessoas mais próximas do ex-volante, como nos casos de Ademir da Guia e do sobrinho Dorival Júnior.
São as características extra-campo que Ademir escolheu destacar, valorizando risas no vestiário, os conselhos e celebrações de conquistas pessoais entre eles, que formaram um dos maiores meios de campo da história do Palmeiras.
– Dudu foi mais do que um companheiro de time; ele foi um pilar de amizade e generosidade em nossas vidas. Sempre pronto para um sorriso, uma piada ou um ombro amigo, ele era o tipo de pessoa que iluminava qualquer ambiente com sua presença calorosa – escreveu Ademir.
E o mesmo fez o técnico Dorival Júnior, que soube do falecimento no estádio Allegiant Stadium e chorou ao falar do tio depois da vitória por 4 a 1 sobre a seleção do Paraguai.
– Dudu para mim foi uma referência, não só como atleta profissional, como treinador logo depois, mas acima de tudo e principalmente como ser humano. Sempre foi uma pessoa que se preocupou com todos a sua volta e muito pouco com ele próprio. Sempre foi uma referência na minha vida, um exemplo para mim – afirmou.
Olegário Tolói de Oliveira, o Dudu, foi um dos nomes históricos da Academia do Palmeiras nas décadas de 1960 e 1970, depois de defender a Ferroviária no início de carreira.
Levou títulos do Torneio Rio-São Paulo de 1965, o Paulistão de 1966, 1972 e 1974 e o Brasileirão de 1967 (Torneio Roberto Gomes Pedrosa), 1967 (Taça Brasil), 1969, 1972 e 1973. E como treinador ainda conquistou o Paulistão de 1976 com o Verdão.
Informações sobre o velório
A despedida será neste sábado – 29 de junho -, das 13h às 17h, com o velório realizado na Clínica Práxis.
- Informações e coroas para homenagens 24 horas: 11 96328-0019
- Clínica Práxis: Av. Francisco Falconi, 212 – Jardim Avelino, São Paulo
- Crematório: Av. Francisco Falconi, 437 – Jardim Avelino, São Paulo
*Redação com GE